Conheça mais sobre o universo do saquê

O saquê, conhecido também no Japão como Nihonshu está se consolidando no Brasil como uma bebida alcoólica de “baixo” teor alcoólico e extremamente versátil para consumo em cocktails.

Desde a era Yayoi, 300 a.C. quando os grãos de arroz aquecidos eram mastigados e então cuspidos em uma tacho para produzir arroz fermentado até a era Hesei (dias de hoje) onde os saquês se dividem em categorias, métodos de preparo e fermentação, a cultura japonesa está ligada completamente com a história do saquê.
Atualmente, de acordo com dados do governo japonês existem 1.600 fabricantes e 4. 230 marcas de saquê no Japão.
Segue abaixo uma gráfico muuito bom que encontrei no Adega do Sake e explica bem a classificação dos sakes que é (Daiguinjo, Guinjo, Tokubetsu, Junmai, Honjouzou, Futsuu-shu)
Sabemos que no Brasil uma grande porcentagem do sake que consumimos é da linha Azuma Kirin, da empresa Tozan, com uma linha extensa de saques, sochu e cerveja ichiban.
Na linha de saques (que é o que nos interessa hoje) eles possuem:
Kirin Dourado: o mais tradicional e utilizado no Brasil, é pasteurizado e apresenta principalmente sabor seco com g.a. de 15,5%.
Kirin Karakuti: Também pasteurizado, aroma mais intenso que o Dourado e com a mesma graduação alcoólica.
Kirin Namazake: Conserva melhor o aroma e sabor do sake pois não é fermentado. Não é um bom sake para armazenar, melhor consumir após aberto, validade de 6 meses após produção. Possui g.a. de 15,5%.
Kirin Junmai: É o saque premium da linha pois é produzido a partir do beneficiamento do arroz do tipo “akitakomati”. Possui textura e corpo mais presentes. G.a. de 15,5%.
Kirin Guinjo: Aroma de frutas, essa é a maior diferença deste saque feito através de um processo que envolve uma máquina importada do Japão, que beneficia e consegue polir o arroz sem quebrá-lo. G.a de 15,5%.
Kirin Sochu: Sochu é uma bebida tradicional japonesa, destilada de arroz “akitakomati”. Tem consumo crescente no mundo e sua graduação alcoólica é de 35%.

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