Este post foi nossa contribuição ao famoso Dia da Mentira, comemorado em 1 de abril! Adoramos a repercussão disso, mas é uma grande mentira!

Coletivo Brasil de Bartenders, liderados por Jéssica Sanchez, Kennedy Nascimento, Laércio Zulu, Marco De la Roche e Tony Harion, se unem em sociedade à Guilhermino dos Santos, bartender criador do Cajú Amigo para reabrir um dos bares mais importantes da coquetelaria paulistana de todos os tempos, o Pandoro.

O berço do Caju Amigo, um clássico da coquetelaria paulistana e um dos bares símbolos de uma geração da boemia paulistana, o Pandoro, aberto em 1953, será revitalizado e reinaugurado para comemorar os seus 70 anos desde o nascimento.

Foi lá que o bartender Guilhermino dos Santos criou e popularizou sua combinação de vodka (ou gin), compota de cajú, suco de cajú e limão.

– Vê mais um Cajú, amigo!

E assim foi batizado o último grande clássico brasileiro da coquetelaria.

O Coletivo Brasil se formou baseado em ideias em comum entre cinco dos mais respeitados bartenders e mixologistas do Brasil de todos os tempos. Com a crescente procura por bares autorais, que contam sua própria história, viram a oportunidade de revitalizar parte da coquetelaria brasileira.

Após longo período de negociação com a empresa que detém os direitos do nome Pandoro e com a participação ativa de Guilhermino dos Santos na concepção e acompanhamento do padrão original da receita, conseguiram iniciar um projeto que já dura 6 meses e tem previsão de abertura no dia 25 de julho, data que coincide com o infeliz fechamento das portas do projeto original.

Jéssica Sanchez, que se desligará dos projetos atuais, cuidará do projeto de inovação para a coquetelaria, numa esforço do grupo em colocar pela primeira vez um bar brasileiro entre os 50 Melhores Bares do Mundo. Jéssica é viciada declarada em cajú, e lembra que chegou a acordar durante a gravidez de sua filha para devorar uma caixa inteira de cajús.

Laércio Zulu e Kennedy Nascimento assumem os balcões diariamente para atendimento ao cliente.

Zulu lembra que ao chegar em São Paulo, em 2009, pode conhecer versão repaginada do Pandoro, provar um de seus sonhos de criança, o tal famoso Cajú Amigo e se diz honrado com a oportunidade de preparar os próximos para a nova geração.

Já Kennedy conta que o único bar que teve a oportunidade de conhecer com seu pai, foi o Pandoro. “Estávamos passeando de carro pela Av. Faria Lima, quando nós pararam para conhecer os Acepipes do Pandoro. Fiquei encantado pela sofisticação do lugar.” lembra Kennedy.

Marco De la Roche e Tony Harion serão os braços de negócios e relacionamento do Coletivo Brasil, que pretende encontrar novas histórias de bares tradicionais brasileiros e revitalizá-los.

A previsão de soft-opening é de 01 de julho e nós do Mixology News vamos acompanhar por perto.

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